Com faixas e balões pretos grupo cobra punição a acusado de chacina

Claryssa Amorim

Um grupo de familiares e amigos da família morta em Sorriso (420 km ao norte de Cuiabá) fez protesto no final da tarde desta segunda-feira (27), na frente da delegacia e no centro da cidade. Cleci Calvi, 46, Miliane Calvi, 19, Manuela Calvi, 13, foram mortas a facadas e estupradas enquanto agonizavam na madrugada de sábado (25). Já a caçula, Melissa Calvi Cardoso, 10, foi morta asfixiada por um travesseiro.

Grupo formado pela Associação Comercial e Empresarial de Sorriso (Aces) usou balões e cartazes para pedir justiça pelos 4 homicídios. Irmã de Cleci é colaboradora da associação, que decretou luto de dois dias e suspendeu atividades na praça da cidade, onde é realizada "feirinha de Natal". Prefeitura de Sorriso determinou luto de 3 dias pelas mortes.

Amigos e familiares pediram à polícia "punição severa" ao autor da chacina. Em uma rotatória no centro do município, eles utilizaram uma faixa e balões pretos para chamar a atenção da população.

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De acordo com perícia preliminar, o acusado Gilberto Rodrigues dos Anjos, 32, entrou pela janela e encontrou a primeira vítima, Cleci Calvi Cardoso, 46, na cozinha. Ela lutou pela sua vida e das filhas, mas acabou esfaqueada e estuprada. A caçula foi morta asfixiada com ajuda de um travesseiro. Há indícios de abuso sexual nas vítimas, mas o estupro será confirmado pelo laudo de necrópsia.