Governador rebate deputada e cobra legislação mais dura do Congresso

Por Pablo Rodrigo em 05/06/2024 às 11:43:08

O governador Mauro Mendes (União) rebateu a deputada federal Coronel Fernanda (PL) e voltou a cobrar do Congresso a criação leis mais duras para punir as facções criminosas e inibir a criminalidade do país. Após a parlamentar alegar que existe um déficit de mais de 6 mil policiais militares no estado, e que isso tem impactado no enfrentamento ao crime organizado, Mendes alegou que é preciso repensar uma forma para que o Executivo não aumente o número de servidores. Para ele, elevar o efetivo poderia colapsar as finanças do governo do Estado e afetar os investimentos em todas as áreas.

"Nesta questão da Segurança Pública, para mim está muito claro. As leis brasileiras são muito frouxas. As leis que nós temos fazem com que bandidos sejam presos 5, 6, 10 vezes por ano. E solto em audiência de custódia. É isso que a Coronel Fernanda e o Congresso Nacional deveriam enxergar. Existem leis frouxas que não respondem para um momento de alta da criminalidade em todo o Brasil. Não só em Mato Grosso", justificou.

Mendes voltou a afirmar que os indicadores da Segurança Pública no país têm piorado nos últimos 40 anos e que é preciso deixar de "tratar bandidos como mocinhos".

"Nós precisamos endurecer as leis, torná-las mais inteligentes, desestruturar cadeias criminosas como as próprias facções estão se fortalecendo em todo o país", completa.

O governador poupou o Poder Judiciário das críticas sobre o aumento da criminalidade. Segundo ele, os magistrados apenas cumprem e aplicam leis.

"Se existe um equívoco na interpretação, quem pode corrigir isso é o próprio Congresso Nacional. Tornando as leis mais claras, mais objetivas e não deixando um leque tão gigantesco para interpretações. Para serem feitas por juízes, desembargadores ou ministros de todo o Brasil. Pai e mãe dos problemas e o pai e mãe das soluções desse país chama-se Congresso Nacional porque ele que faz as leis e as regras sobre as quais o executivo tem que trabalhar e o próprio judiciário tem que trabalhar", finalizou.

Fonte: Gazeta Digital

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