Prestes a completar um ano da morte de idosa, família ainda não encontrou corpo

Prestes a completar um ano do desaparecimento de Desolina Ana Chelotti Chagas, desaparecida desde julho de 2023, a família ainda vive o pesadelo por ainda não ter conseguido encontrar seu corpo. A idosa foi morta pelo ex-namorado Willys Marcelo da Silva, preso desde dezembro pelo crime. Ele confessou a morte e onde jogou o corpo.

Márcia Ana Chagas, filha da idosa, disse que a família está revoltada e abalada com a forma que o crime que vitimou sua mãe vendo sendo tratado. Apesar do assassino ter confessado o feminicídio, o caso ainda continua sem solução e o corpo ainda continua desaparecido.

"O assassino não mostra qualquer arrependimento por seu ato covarde, nossa família está extremamente abalada com o atual processo judicial, onde a defensoria tem sido desrespeitosa, alegando que o fato de terem sido localizados alguns objetos pessoais da Sra. Desolina em nada configura para o crime imputado ao acusado e que os objetos poderiam ter sido jogados por qualquer pessoa, inclusive por ela mesma", explicou.

Desolina sumiu no dia 10 de julho de 2023, mas a polícia só foi comunicada no dia 13. A filha da vítima relatou que não conseguia falar com a mãe e que ela nunca ficava sem dar notícias.

Na casa, o portão estava fechado com um cadeado. Lá dentro, a comida estava estragada e o portão desmontado. Os objetos da mãe também não estavam. Ela ainda contou que a mãe tinha terminado um relacionamento há pouco tempo. Foram mais de 100 dias de investigação até que a equipe do delegado Marlon chegaram a conclusão de que a vítima tinha sido morta pelo ex-namorado.

Eles tiveram um relacionamento de 3 anos e matou a mulher após 3 meses da separação. O suspeito chegou a ser interrogado duas vezes. Ele jogou os pertences da vítima em uma área isolada e confirmou que jogou o corpo da vítima em outro local.