Um dos comparsas mais próximos do principal alvo da Operação Apito Final foi preso nesta quinta-feira (04), em uma chácara na estrada da Cachoeira Rica, em Chapada dos Guimarães (67 km ao norte de Cuiabá). A operação foi deflagrada no dia 2 de abril para desarticular um esquema de lavagem de dinheiro, que movimentou cerca de R$ 65 milhões. Investigados usavam time de futebol e compra de bens para dissimular a origem do dinheiro do tráfico de drogas.
Segundo informações da Polícia Civil, o suspeito trabalhava com Paulo Witer, conhecido como "WT", e tem uma grande participação na arrecadação de dinheiro do tráfico e na compra e venda de veículos, realizando a lavagem de dinheiro.
A prisão é resultado de uma ação conjunta entre Polícia Civil, a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e a Delegacia de Chapada dos Guimarães. Os mandados foram expedidos pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipa) de Cuiabá.
Operação Apito Final
Durante a Operação foram cumpridos 54 ordens judiciais, que resultou na prisão de 20 alvos. Entre eles o alvo principal, o "WT", foi identificado como tesoureiro e como líder de um esquema que movimentou cerca de R$ 65 milhões.
Para o esquema de lavagem de dinheiro obtido do tráfico de drogas, WT utilizou comparsas e familiares como laranja na aquisição de bens para movimentar o capital ilícito e dar aparência legal às ações criminosas.
Outro artifício usado pelo principal alvo foi montar uma base para difundir e promover a facção criminosa, por meio de doações de cesta básica e eventos esportivos. Além da criação de times de futebol amador e a construção de um espaço esportivo, estratégias utilizadas pelo grupo para a lavagem de capitais e dissimulação do capital ilícito.
Fonte: Gazeta Digital