Amália relembra promessa de Lula para não nomear "amiguinhos" no STF

Por No Hall Notícias em 03/12/2023 às 10:58:37

A deputada federal por Mato Grosso, Amália Barros (PL), disse que vê como afronta a indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), para o Supremo Tribunal Federal (STF), classificando-a como um "desrespeito ao povo brasileiro e ao poder Legislativo". Amália afirmou que Dino possui um histórico de desserviço ao país durante seu período no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Eu vejo como uma afronta, como desrespeito ao povo brasileiro, ao poder Legislativo. Porque se a gente fizer uma análise bem superficial do que ocorreu no Brasil desde a posse do desgoverno Lula, a gente vai ver que o Dino só prestou desserviço às instituições democráticas", destacou a deputada em entrevista ao RepórterMT.

Amália enumerou algumas ações que considera prejudiciais, como o suposto encobrimento de fatos em janeiro de 8 de janeiro, o sumiço de imagens e a recusa em prestar esclarecimentos à Câmara dos Deputados. Além disso, ela classificou a indicação como política e expressou a esperança de que o Senado não aprove o nome de Flávio Dino, considerando tal aprovação uma afronta ao cidadão.

"Afinal, Lula prometeu que não ia nomear os amiguinhos para a Suprema Corte", ressaltou a deputada. Para Amália, a nomeação de Dino é uma estratégia para aumentar o poder da esquerda no STF, causando preocupação devido à predominância de ministros indicados pelo Partido dos Trabalhadores.

"O fato de a maior parte dos ministros do STF ter sido indicada por presidentes de um mesmo partido (o Partido dos Trabalhadores), é um ponto que deve causar preocupação na sociedade, com certeza. Eu vejo essa nomeação como uma cortina de fumaça para aumentar ainda mais a influência que a esquerda hoje desempenha na Suprema Corte", afirmou a parlamentar.

Embora o processo de aprovação não envolva a Câmara dos Deputados, Amália assegurou que a oposição na Câmara atuará como "legítimos representantes do povo" para "evitar que essa aprovação se concretize".

Fonte: O DOCUMENTO

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