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Após Barão, Cuiabá vira alvo de investigação em contratos

Por Pablo Rodrigo em 08/11/2024 às 17:15:56

O Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), investigará contratos da gestão Emanuel Pinheiro (MDB) com as empresas Centro América Frotas Ltda e Pantanal Gestão e Tecnologia Ltda, alvos da Operação Gomorra, envolvidas no esquema de fraudes a licitações na Prefeitura de Barão de Melgaço. Os contratos, que se encontram vigentes, somam quase R$ 19 milhões, e foram firmados a partir de 2021, quando se iniciou o segundo mandato do prefeito Emanuel Pinheiro.

Com a empresa Pantanal Gestão e Tecnologia, o primeiro contrato foi firmado em 2022 para "prestação de serviço de administração e gerenciamento informatizado para a locação de veículos, máquinas e equipamentos, por meio de redes de estabelecimentos credenciados pela contratada via sistema", atendendo as necessidades da Empresa Cuiabana de Limpeza Urbana (Limpurb), no valor de R$ 12.078 milhões.

O contrato se encerra em junho de 2025. Já em maio deste ano, a Pantanal foi contratada por R$ 4.5 milhões para atender a Secretaria Municipal de Obras públicas, com o objetivo de gerenciar de compra de material de construção e pavimentação, via sistema via web informatizado, por 12 meses. A empresa ainda possui um contrato com a Secretaria de Gestão no valor de R$ 480 mil para gerenciar manutenção preventiva e corretiva, instalação de equipamentos de ar condicionado.

A Centro América Frotas Ltda também tem contrato de R$ 1.3 milhão junto à Secretaria Municipal de Educação para controle de frota da pasta. O contrato termina no ano que vem. A empresa ainda possui contrato de R$ 360 mil para atender a Secretaria Municipal de Assistência Social e de R$ 128 mil com a Limpurb.

Os referidos contratos constam no Portal Transparência da própria prefeitura e já estão em fase de investigação no MP mato-grossense.

Outro lado

Reportagem entrou em contato com a prefeita Margareth Gonçalves, mas não obteve retorno. Já as defesas de Edézio Correa e demais alvos não foram localizadas.

Fonte: Gazeta Digital

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