Pai e filho foram presos e indiciados essa semana acusados de matar o pastor e líder comunitário Severino Amaro de Lima,70. O crime ocorreu no dia 1º de dezembro e a dupla se apresentou depois do flagrante, alegando que agiu em legítima defesa, o que não condizia com a situação. Assim, posteriormente os acusados foram presos. Até o momento, 4 suspeitos foram detidos na 2ª fase da Operação Púlpito Silenciado.
Segundo apurado, vítima e suspeitos se desentenderam por briga relacionada a um dos inquilinos do pastor. Houve luta corporal e o religioso foi assassinado a facadas pelos criminosos.
Severino era dono de um conjunto de quitinetes, sendo que um dos imóveis era alugado para um mecânico. O profissional, por sua vez, devia serviços à facção criminosa e a dupla de suspeitos foi ao local cobrá-lo.
Sem sucesso na cobrança, os criminosos queriam levar o documento do carro do pastor como "avalista" do mecânico, mas ele negou, já que não tinha qualquer relação com a dívida entre o inquilino e faccionados.
Diante da negativa do pastor, pai e filho o agrediram e mataram.
No dia seguinte ao crime, a equipe da Delegacia de Tangará da Serra prendeu em flagrante um dos autores do homicídio, que teve prisão preventiva convertida pela Justiça. Na mesma semana, um segundo participante do crime foi preso, durante a primeira fase da operação.
O delegado responsável pelo inquérito, Igor Sasaki explicou que 3 presos são da mesma família, pai e dois filhos. Todos os envolvidos foram indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima.
Fonte: gazetadigital