Presidente do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em Mato Grosso, o deputado estadual Carlos Avallone saiu em defesa da esposa, a vereadora eleita Maria Avalone, que decidiu não apoiar a chapa feminina na disputa à Presidência da Câmara de Cuiabá.
A tucana foi criticada pela decisão, principalmente por migrar ao grupo denominado de G6, que é formado por homens e ainda não possui candidato à Mesa Diretora. Em entrevista à imprensa, Carlos Avallone afirmou que a esposa não concorda com a composição formada apenas por um "único grupo".
"Ela tem dito que as coisas precisam ser proporcionais e que não tem motivo para ter uma chapa só mulher. Ela cita assim: "tenho um grande parceiro em casa, é homem e a gente faz política em conjunto" e nunca excluir alguém", disse na quarta-feira (12).
Até o momento, disputam o comando do Legislativo a vereadora Paula Calil (PL), apoiada pelo prefeito Abilio Brunini (PL), e também Jeferson Siqueira (PSD), apoiado pela oposição. Já o denominado G6 também é composto Demilson Nogueira (PP), Eduardo Magalhães (Republicanos), Sargento Joelson (PSB), Dilemário Alencar (União Brasil) e Daniel Monteiro (Republicanos).
Segundo o parlamentar, Maria defende uma chapa com diversidade e equilíbrio. "Vocês acham certo ter uma chapa só de mulher, só de homem, de branca, negro, gay, hétero. Não tem sentido isso. É uma divisão desnecessária, todos são vereadores e tem direito. Vamos decidir isso por composição", continuou.
Ainda conforme Avallone, a companha busca autonomia, sem se alinhar totalmente à prefeitura ou à oposição. "Ela disse que é independente e não quer que seja um puxadinho da prefeitura e não, seja oposição", acrescentou.
Fonte: gazetadigital