Após permanecer por cerca de dois meses foragido da Justiça, acusado de produzir vídeos de pedofilia com os dois filhos adotivos, Juliano Viero Bordinoski, de 42 anos, foi preso no Hospital Emílio Ribas, na capital paulista, no início da tarde desta quinta-feira (14/12).
Ele, pai adotivo de dois adolescentes, estava internado na unidade de saúde, especializada em infectologia, há dez dias por causa de complicações relacionadas ao vírus HIV, do qual é portador.
Policiais da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) estavam atrás do comissário de bordo aposentado desde que a investigação constatou que ele era o autor de vídeos pornográficos feitos com os próprios filhos adotivos. As gravações ocorriam desde que as crianças foram adotadas, há cerca de sete anos.
A reportagem apurou que, informalmente, Juliano admitiu os abusos. Ele seguia internado, com escolta policial, até a publicação deste texto.
Como revelado pelo Metrópoles, um vídeo no qual um enfermeiro abusa sexualmente de um garoto de 9 anos, em 2019, ajudou a polícia a descobrir um esquema sórdido de pedofilia organizado pelo pai adotivo da criança.