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Dólar Surpreende: Por que a moeda disparou hoje?

Entenda os fatores que influenciaram a alta do dólar e as decisões dos bancos centrais.

Por No Hall Notícias em 20/03/2025 às 16:33:34

O dólar à vista registrou alta frente ao real nesta quinta-feira (16), após o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar a taxa básica de juros em 1 ponto percentual pela terceira vez consecutiva. A valorização da moeda americana no mercado internacional e a queda do minério de ferro em Dalian também impactaram o câmbio.

Apesar da alta, o dólar vinha de sete sessões consecutivas de perdas, acumulando uma queda de 3,49%. Paralelamente, os juros futuros avançaram, em um dia marcado por leilão de títulos prefixados do Tesouro, o que pode atrair investidores estrangeiros após a postura mais conservadora do Copom.

Nos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, sinalizou que não há pressa em reduzir as taxas de juros, mantendo a taxa básica entre 4,25% e 4,50%. O banco central chinês seguiu a mesma linha, mantendo seus juros inalterados. Em contrapartida, o Banco Central da Suíça reduziu sua taxa básica para 0,25%, enquanto o da Suécia a manteve em 2,25%.

"não há pressa em cortar as taxas. Se o mercado de trabalho enfraquecer, podemos flexibilizar a política, se preciso", disse Jerome Powell.

No cenário doméstico, o relator do Orçamento de 2025, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), não incluiu no projeto a autorização para que o programa Pé-de-Meia fosse adicionado às contas do governo sem a necessidade de aprovação do Congresso.

A sessão conjunta do Congresso para votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 está marcada para hoje, às 15 horas.

Às 10h30, o dólar à vista operava em alta de 0,34%, cotado a R$ 5,661 na compra e R$ 5,662 na venda. Na B3, o dólar para abril subia 0,32%, atingindo 5.682 pontos.

A abertura do dia mostrou uma ligeira alta do câmbio, com investidores analisando a recente decisão do Banco Central do Brasil, após sete sessões consecutivas de baixa da moeda americana frente ao real.

É importante notar que, enquanto o governo Lula busca alternativas para financiar programas sociais sem a devida aprovação legislativa, o Banco Central adota uma postura mais cautelosa, buscando equilibrar as contas e atrair investidores, mesmo em um cenário de incertezas globais.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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