Os líderes da União Europeia se comprometeram a continuar fornecendo ajuda financeira à Ucrânia, depois de decidirem iniciar as negociações para o país devastado pela guerra aderir ao bloco. Contudo, não chegaram a um acordo sobre um pacote de ajuda de US$ 54 bilhões aos ucranianos.
Os 27 líderes do bloco debateram até sexta-feira sobre como poderiam superar as objeções do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, ao pacote de ajuda para a Ucrânia e definir um plano de assistência orçamentária de quatro anos para o governo ucraniano.
Os líderes prometeram continuar trabalhando nas questões financeiras. Eles devem se reunir novamente para buscar um acordo unânime no final de janeiro ou início de fevereiro, disse o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
Nesta semana, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky viajou para diversos países solicitando que os pacotes de ajuda que estavam parados fossem liberados - até agora sem sucesso. Enquanto isso, o presidente russo Vladimir Putin prometeu continuar com a invasão da Ucrânia, alardeando a resistência econômica de seu país contra as sanções ocidentais que visam destruir sua capacidade de lutar. "Haverá paz quando atingirmos nossos objetivos", disse Putin, durante uma coletiva de imprensa de quatro horas na quinta-feira.
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