Do saldo de 40,7 mil novos empregos gerados no ano passado em Mato Grosso, quase a metade deles foram de contratações realizadas em 5 dos 142 municípios do Estado. Cuiabá, Rondonópolis, Várzea Grande, Sinop e Sorriso são os maiores contratantes. Juntos geraram cerca de 18,6 mil postos de trabalho. As informações são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O Estado tem uma das menores taxa de desemprego, contudo, essa riqueza e pujança tem sido concentrada. Conforme as informações do programa de fomento "Pensando Grande para os Pequenos", da Secretaria Adjunta de Desenvolvimento Regional da pasta estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec), os 10 municípios mais ricos concentram 50% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual e outras cidades 76 mais pobres concentram 10% do PIB.
Uma das novidades do fechamento do ano foi o setor industrial que surge como o segundo maior contratante do Estado. Em 2022, fechou o ano atrás do setor de Serviços e Comércio. Agora obteve o melhor desempenho dos últimos três anos.
Foram gerados 7.839 mil empregos no ano passado, que é a diferença do total de admissões e desligamentos, o que representa 19% de participação do total 40,7 mil empregos mantidos. De acordo com o relatório, a liderança é mantida pelo setor de serviços com 17.286 mil postos de trabalho. A terceira posição do ranking foi ocupado pelo setor de comércio com 7.077 mil empregos, seguido pelos setores da agropecuária (6,1 mil) e construção (2,3 mil).
"Esses números demonstram a resiliência e importância da indústria para a economia de Mato Grosso. A indústria se destaca como um setor que tem conseguido manter e gerar empregos, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região", pontua o presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel.
Segundo ele, o cenário é possível por que o setor industrial passa por momentos de modernização, investimentos e abertura de novos negócios, o que pode ter implicado em uma maior demanda por trabalhadores de todas as áreas.
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