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Terrorismo

Deputada propõe classificar facções criminosas como organizações terroristas.


A deputada federal Gisela Simona (União Brasil), presidente do partido em Cuiabá, defendeu a equiparação das facções criminosas aos grupos terroristas dentro da legislação brasileira como uma medida para endurecer o combate à criminalidade. A proposta visa dar um respaldo jurídico mais robusto para enfrentar as organizações que atuam de maneira violenta e organizada no país.


Em entrevista à rádio Jovem Pan nesta terça-feira (28), a deputada afirmou que o Brasil precisa adotar uma postura mais rigorosa contra o crime. "O país precisa endurecer de forma contundente em relação à criminalidade. A definição clara do que configura um grupo terrorista pode ser uma alternativa viável para diminuir o poder das facções no Brasil", disse Gisela Simona, destacando que a medida seria uma forma de combater de maneira mais eficaz as organizações criminosas.


A proposta surge em um contexto global, inspirado pelo exemplo internacional. A deputada mencionou que, logo após assumir o cargo, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto definindo cartéis de drogas e outros grupos como "narcoterroristas", o que pode ter influenciado o debate sobre a aplicação de medidas mais severas no combate ao crime organizado.


Gisela Simona também ressaltou os esforços do Congresso Nacional para fortalecer a legislação penal e aumentar a eficácia no enfrentamento do crime organizado. "Temos trabalhado de maneira firme nas votações em Brasília, especialmente no que diz respeito ao aumento das penas, à reformulação do Código Penal e ao endurecimento das normas sobre a saída temporária de presos. Precisamos acabar com a progressão de regime e outras brechas que contribuem para o sentimento de impunidade no Brasil", afirmou a deputada.


Ela acredita que ações mais rígidas são necessárias para combater não só as facções criminosas, mas também o sistema de impunidade que ainda prevalece em várias partes do país, enfraquecendo a confiança da população nas instituições de justiça. A proposta de equiparar facções a grupos terroristas faz parte dessa visão mais ampla de endurecimento das políticas de segurança pública e justiça criminal.

Gazeta digital

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