O coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Adriano Roberto Alves, revelou que uma investigação está em andamento sobre a possível relação de aproximadamente 22 políticos de Mato Grosso com facções criminosas. Segundo o promotor, a apuração envolve indícios de que alguns desses agentes públicos possam ter sido eleitos com o apoio financeiro de organizações criminosas, no contexto das eleições de 2024.
"Estamos investigando a possível conexão entre esses políticos e facções, especialmente em relação ao financiamento de suas campanhas eleitorais. Caso consigamos reunir provas suficientes, vamos solicitar a expedição de mandados e tomar as medidas cabíveis na Promotoria Eleitoral", afirmou Adriano Roberto Alves.
A investigação abrange tanto a capital, Cuiabá, quanto outras cidades do interior do Estado, e inclui políticos que, segundo o Gaeco, foram eleitos com o auxílio de recursos oriundos de grupos criminosos. A apuração busca identificar a extensão dessa rede de financiamento ilícito e responsabilizar os envolvidos, caso sejam confirmadas as suspeitas.
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