O mercado imobiliário em Cuiabá está em alta, registrando um faturamento de R$ 1,09 bilhão entre julho e setembro de 2024. Esse valor representa um aumento de 9,3% em relação ao trimestre anterior. Esses números mostram que, mesmo em um cenário econômico desafiador, o setor mantém resiliência e continua sendo uma área estratégica para investimentos. Com essa movimentação, as perspectivas para 2025 são bastante otimistas.
De acordo com o Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT), no terceiro trimestre de 2024 foram comercializadas 2.576 unidades, uma expansão de 18% em comparação com os três meses anteriores. Esse crescimento contínuo é reflexo de um boom iniciado durante a pandemia de Covid-19, que ainda se mantém mesmo após o fim da emergência sanitária.
O mercado imobiliário, não só em Cuiabá, mas em todo o Brasil, está em constante transformação, impulsionado por mudanças sociais, econômicas e demográficas. O momento é muito favorável para o setor, com aumento constante nas vendas e novas oportunidades surgindo a cada dia.
Para 2025, as perspectivas para imóveis na planta são promissoras. A demanda continua em expansão, enquanto o estoque das incorporadoras segue baixo. Além disso, a possível alta da Selic para 13% em 2025 pode tornar a aquisição de imóveis prontos e usados mais cara, criando um cenário ainda mais favorável para lançamentos e imóveis em construção.
Entre as tendências mais fortes para o próximo ano está a digitalização dos processos de compra e venda. Um exemplo é a tokenização de imóveis, que transforma unidades em ativos negociáveis, permitindo que as pessoas adquiram frações, como acontece com ações de empresas.
Essa inovação democratiza o acesso ao mercado imobiliário, atrai investidores menores e abre portas para uma nova era de investimentos no setor.
Outro ponto relevante é o crescimento de studios e imóveis voltados para investidores, um segmento em alta constante. Segundo pesquisa do Secovi-SP, realizada em maio deste ano, 61% dos lançamentos no mercado imobiliário são studios, representando 62% das vendas no setor.
Essa mudança reflete a evolução no comportamento do consumidor, que busca soluções práticas, econômicas e que atendam a diferentes estilos de vida.
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