O governador Mauro Mendes (União) voltou a rechaçar a passibilidade de uma nova intervenção na Saúde de Cuiabá, durante entrevista coletiva no Palácio Paiaguás, nesta segunda-feira (9).
Na avaliação do chefe do Executivo, "não faz sentido" que a medida seja adotada a poucos dias da posse do prefeito eleito Abilio Brunini (PL), que terá a missão de resolver as celeumas que atualmente impactam a Saúde da Capital.
"Na minha opinião, não tem o menor sentido uma intervenção faltando pouco mais de 15 dias para a posse. E não sou eu que decreto intervenção. É o Ministério Público que pede e o Poder Judiciário que decreta. Eu não falo por eles", disse.
Ao responder os questionamentos da imprensa, Mendes ainda aproveitou a oportunidade para tecer críticas ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), reforçando que a maior intervenção foi dada nas urnas, quando a população escolheu uma nova administração para a Prefeitura de Cuiabá.
"Já que não foi possível resolver via os órgãos de controle, via Judiciário, o cidadão interveio, tirou esse grupo da prefeitura. Houve uma intervenção do cidadão tirando esse grupo lá da prefeitura", declarou Mendes
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