Na manhã desta segunda-feira (20/01/2025), o vereador Feitoza fez um apelo contundente à população de Várzea Grande durante uma entrevista, denunciando dificuldades no relacionamento entre o Legislativo e o Executivo municipal. Ele afirmou que há uma suposta "ordem superior" para que os secretários municipais não atendam suas negociações, dificultando sua atuação política.
Feitoza, conhecido por sua atuação externa para demandas comunitárias, destacou que essa situação está prejudicando o atendimento de serviços essenciais à população. "Recentemente, a secretária de Saúde não atendeu minhas ligações nem retornou. Hoje, pela manhã, o secretário de Serviços Públicos, Gerson, agiu da mesma forma. Isso é inadmissível", desabafou o vereador.
Para Feitoza, o descaso com ele enquanto representante do povo reflete diretamente no desrespeito às demandas da população. "Quando os secretários ignoram um vereador que traz as necessidades do povo, quem sofre é a comunidade. Estamos falando de saúde, infraestrutura e outros serviços essenciais que precisam de respostas rápidas", afirmou.
Ele ainda reforça que seu mandato é "do povo e não do Feitoza", convidando os cidadãos de Várzea Grande a participarem ativamente e se unirem na busca de um serviço público mais eficiente e transparente. "Precisamos de união para cobrar aquilo que é um direito de todos: respeito e dignidade nos serviços públicos."
O episódio expõe um problema recorrente em gestões públicas: a falta de diálogo e integração entre os poderes Legislativo e Executivo. Para Feitoza, essa barreira não prejudica apenas o desempenho político, mas, principalmente, uma população que depende de ações efetivas do governo.
Até o momento, não houve manifestação oficial da Prefeitura de Várzea Grande sobre as denúncias feitas pelo vereador. A expectativa é que a gestão municipal se posicione e declare se há fundamento na acusação de "ordem superior" e quais medidas serão adotadas para resolver o impasse.
O caso reforça a importância de um trabalho conjunto entre os poderes, baseado no respeito mútuo e na prioridade às necessidades dos cidadãos, especialmente em áreas críticas como saúde e infraestrutura.