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Trump Impõe Tarifas: Dólar Sobe e Mercados Desabam

Por No Hall Notícias em 03/02/2025 às 15:53:39

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a imposição de tarifas sobre produtos do México e Canadá (25%) e da China (10%), gerando instabilidade nos mercados globais.

Essa decisão impactou fortemente os mercados da Ásia, Europa e os futuros dos EUA, com quedas significativas nos índices.

No Brasil, a reação imediata foi a alta do dólar, que fechou em baixa, mas com tendência de alta nos próximos dias, em meio às preocupações com a guerra comercial e seus impactos na economia brasileira.

"Essas tarifas são o principal fator de suporte aos preços. A expectativa inicial do mercado é de uma pressão inflacionária no curto prazo, o que também contribui para a alta das cotações." concluiu Bruno Cordeiro, analista de Inteligência de Mercado da StoneX.

As tarifas americanas, que entram em vigor em 4 de fevereiro, afetam US$ 1,3 trilhão em produtos, mais de 40% das importações americanas. Trump afirmou que conversará com o Canadá e o México antes da data limite, mas sinalizou também tarifas sobre a União Europeia.

O Goldman Sachs estima impactos negativos na economia americana: alta de 0,7% no índice de preços de gastos com consumo (PCE) e redução de 0,4% no PIB com a tarifa de 25%; uma tarifa de 10% sobre energia canadense ameniza o impacto; e uma tarifa de 20% sobre a China elevaria o PCE em 0,3%.

Analistas preveem efeitos negativos para países emergentes, com o dólar se fortalecendo devido ao potencial inflacionário e o impacto negativo no desempenho econômico de mercados importantes como China e UE.

No Brasil, o Boletim Focus aponta para uma inflação ligeiramente maior em 2025 e 2026, com a expectativa para o IPCA em 5,51% para este ano e 4,28% para 2026. O centro da meta do Banco Central é 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

O mercado acompanha de perto as negociações e os desdobramentos da decisão de Trump, avaliando seus impactos a longo prazo na economia global e, consequentemente, no Brasil.

A situação envolvendo Trump, México, Canadá e China é um foco de atenção para investidores e analistas financeiros.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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