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Após a rescisão do contrato, Abílio sugere que a Prefeitura e o Estado assumam a responsabilidade pela conclusão das obras do BRT.

Por No Hall Notícias em 07/02/2025 às 12:26:42

O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), sugeriu que o governo estadual e a Prefeitura assumam juntas a responsabilidade pela conclusão das obras do sistema de Ônibus de Trânsito Rápido (BRT). Na avaliação do prefeito, o projeto não é algo "complicado" e pode ser finalizado por meio de uma parceria entre os Executivos Municipal e Estadual.


"Eu acredito que, se conseguirmos estabelecer uma parceria com o Estado, poderemos trabalhar juntos e finalizar essas obras. Não é algo impossível, e com o que está sendo feito até agora, vejo que temos condições de buscar essa colaboração com o governo estadual", afirmou Abílio, destacando que o BRT não enfrentará os mesmos problemas que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que teve seu andamento comprometido por uma série de dificuldades.


A sugestão do prefeito foi feita nesta quinta-feira (6), logo após o governador Mauro Mendes (União) anunciar a rescisão do contrato com o consórcio responsável pelas obras. Com as obras do BRT paralisadas, o Estado ainda não definiu qual será o futuro do projeto de transporte coletivo na capital.


Nas últimas semanas, o governador já havia expressado insatisfação com o andamento das obras do BRT em Cuiabá. Ao formalizar o rompimento do contrato, Mendes justificou que os prazos estavam sendo descumpridos e que o consórcio responsável pela execução das obras não estava cumprindo suas obrigações de forma satisfatória. Esses fatores foram decisivos para que o Estado optasse por buscar novas empresas para dar continuidade ao projeto.


Após o anúncio da rescisão, o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, informou que o Consórcio BRT poderá ser multado em até R$ 54 milhões, em razão das falhas e do não cumprimento das cláusulas contratuais. Embora a empresa tenha o direito de recorrer, Garcia enfatizou que a rescisão do contrato não depende dessa ação, e o consórcio não tem capacidade de impedir a continuidade das obras, podendo apenas questionar a aplicação e o valor das multas.

Fonte: Gazeta digital

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