O Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou que irá investir mais de R$ 80 milhões em segurança privada armada nos próximos dois anos. STF A decisão foi tomada após um contrato firmado com a empresa Esparta, que fornecerá 230 profissionais para garantir a proteção dos ministros.
Inicialmente, o orçamento previsto era de R$ 100 milhões, como noticiado em dezembro de 2024. A redução para R$ 80 milhões representa uma economia de R$ 20 milhões.
Os seguranças atuarão no Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, locais onde os ministros residem. A cobertura também se estenderá a viagens internacionais, conforme necessidade.
Vale lembrar que, em maio de 2024, o ministro Dias Toffoli utilizou aproximadamente R$ 100 mil em diárias para um segurança durante viagem a Londres e Madri. Este episódio ilustra a necessidade de proteção em viagens internacionais, que está contemplada no novo contrato.
O contrato inclui pistolas calibre .380, munições, coletes à prova de balas e spray de pimenta como equipamentos para os seguranças. Cerca de 60 seguranças serão responsáveis pela condução dos veículos dos ministros do STF.
"Em tempo, insta destacar que esta Secretaria de Segurança tem adotado todas as medidas a fim de garantir a segurança de suas excelências, os senhores ministros", observou o tribunal.
O comunicado do STF não faz referência direta aos eventos de 8 de janeiro ou ao suicídio ocorrido em frente à sede do tribunal. Contudo, a necessidade de reforçar a segurança é justificada por riscos crescentes, levando à alocação de maior efetivo para os serviços de proteção.
O contrato, que prevê a proteção dos ministros do STF, gera controvérsias em um contexto de cortes orçamentários em outras áreas. A justificativa para o alto investimento reside na necessidade de proteger os ministros de ameaças, conforme alegado pela corte.
A contratação de segurança privada para os ministros do STF envolve custos significativos, suscitando debate sobre a melhor forma de garantir a segurança dos membros da Suprema Corte do país, considerando os riscos e a responsabilidade fiscal.
O caso levanta questões relevantes sobre a segurança de autoridades públicas e o equilíbrio entre a proteção necessária e o uso de recursos públicos, especialmente diante do cenário político atual. Dias Toffoli é um dos ministros que se beneficiará com as novas medidas de segurança.
*Reportagem produzida com auxílio de IA