O JPMorgan avalia que as ações da LOGCP (LOGG3) estão caras em relação a outras empresas do setor, com um múltiplo Preço/FFO (fluxo de caixa proveniente das operações) de 18 vezes para 2026, contrastando com as 6 a 9 vezes de shoppings brasileiros.
Apesar disso, o banco americano vislumbra alguns catalisadores que poderiam impulsionar as ações da LOGCP. Um deles seria uma redução maior do que a esperada na taxa Selic para o final de 2025, atualmente em 15,25%. Segundo o JPMorgan, cada corte de 50 pontos-base adicionaria cerca de R$ 6 milhões ao FFO de 2025, representando um aumento de aproximadamente 17% no cenário base de FFO de R$ 35 milhões para 2025.
Outro ponto positivo seria a venda de ativos em condições mais favoráveis do que o previsto, com uma taxa de capitalização de mercado (cap rate) de cerca de 8%, o que permitiria à empresa acelerar seu plano de crescimento e reter uma maior porcentagem de seus ativos.
Além disso, uma rentabilidade de custo melhor do que o esperado, impulsionada por um crescimento mais forte do aluguel e/ou redução nos custos de construção, também seria um fator positivo para a LOGCP.
O JPMorgan também destaca que a LOGCP continua sendo o único veículo listado para investidores de ações posicionados no segmento de galpões no Brasil, com foco também fora das regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro.
"A estratégia de crescimento da LOG depende de vendas de ativos, que, embora sejam sólidas em 2024 (vendas de R$ 1,5 bilhões), devem desacelerar neste ano." informa o banco americano.
*Reportagem produzida com auxílio de IA