Botelho: Emanuel deveria esquecer VLT e focar nos buracos de Cuiabá para concluir mandato com "dignidade"

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTER MT

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), afirmou que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), deveria cuidar dos problemas emergenciais de Cuiabá e abandonar o "sonho" de implantar o Veículo Leve Sob Trilhos na Capital. Apesar do BRT já ter sido escolhido pelo Governo do Estado, Emanuel tenta barrar o modal a todo custo.

Segundo Botelho, o prefeito deveria ter mais foco nos problemas reais da cidade, para assim poder terminar o mandato com mais dignidade, tendo em vista que a gestão Emanuel Pinheiro já foi alvo de 19 operações policiais envolvendo escândalos de corrupção.

"Eu acho que tem que concentrar para resolver os problemas reais, mais emergenciais, questão dos buracos, questão da saúde, pelo menos paliativo, para terminar um mandato com dignidade", declarou.

BRT X VLT

O imbróglio envolvendo o modal começou após o Governo de Mato Grosso anunciar a desistência da implantação do VLT e mudar para o BRT. Emanuel, que tem uma rixa política com o governador Mauro Mendes (União Brasil), não aceitou a mudança e tenta a todo custo manter o Veículo Leve Sob Trilhos na Capital.

Na cidade vizinha, as obras do BRT já começaram e devem encerrar em agosto de 2024. Entretanto, em Cuiabá, Emanuel alega que o Governo do Estado não apresentou o projeto para que o alvará pudesse ser liberado para as obras.

"Olha, essa questão do BRT, VLT, eu acredito que o prefeito de Cuiabá tá equivocado, essa questão já tá resolvida, ele tem que facilitar pra que a obra se dê em desenvolvimento, é questão da mobilidade urbana que está em jogo, porque se não fizer em Cuiabá prejudica o que vai ser feito em Várzea Grande, então eu faço esse apelo pra que haja esse consenso pra nós acelerarmos esse processo", disse Botelho.

Por fim, Botelho que é pré-candidato a prefeito por Cuiabá, adiantou que se não houver consenso, quando ele assumir em 2025 – caso seja eleito -, ele resolverá o problema.

"Se não resolver a hora que nós chegarmos lá, nós vamos resolver", completou.