Preço do Café Explode: Safra 2025 em Queda!

O preço do café atingiu um nível nunca visto. Dados da Universidade de São Paulo (USP) revelam que, em 12 de fevereiro de 2025, a saca de 60 kg do grão arábica alcançou a cifra recorde de R$ 2.769,45, superando qualquer valor registrado desde o início do monitoramento pela instituição em novembro de 1996.

De acordo com pesquisadores da USP, a alta nos preços é explicada pela combinação de fatores. Baixos estoques, tanto nacionais quanto globais, sustentam esse movimento ascendente. A produção brasileira da safra 2025/26 também deve ser modesta, contribuindo para a elevação dos valores.

Apesar dos preços elevados, a demanda permanece aquecida. As lavouras de arábica estão na fase final da temporada, mas o calor intenso e a seca recente preocupam os produtores.

"Os baixos estoques nacionais e globais da variedade vêm sustentando o movimento de alta. Além disso, a produção brasileira da safra 2025/26 deve ser novamente modesta. A demanda, por sua vez, segue aquecida, mesmo diante dos preços elevados." concluíram os pesquisadores da USP.

A safra brasileira de café em 2025 é projetada para alcançar 52 milhões de sacas, representando uma redução de 4% em comparação com a safra anterior, segundo projeções do governo federal. O arábica, principal tipo de café produzido no Brasil, compõe quase 70% da colheita total.

A USP acompanha os preços do café por meio do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), localizado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq). O Cepea é referência em informações sobre o agronegócio.

O impacto do aumento do preço do café se estende desde o produtor rural até o consumidor final, gerando preocupações para o setor e para a economia do país. A expectativa é de que os preços continuem altos até que a próxima safra esteja disponível e a situação dos estoques seja reavaliada.

O cenário para o café em 2025 é de incertezas. O governo ainda não se pronunciou oficialmente sobre medidas para mitigar a crise. Enquanto isso, produtores e consumidores aguardam ansiosamente por mudanças.

*Reportagem produzida com auxílio de IA